O ato de ler
O livro "O ato de ler", de Paulo Freire, é uma obra importante para a compreensão da educação crítica e libertadora. Publicado em 1981, o livro apresenta uma reflexão sobre a leitura como um ato político, que pode ser usado como ferramenta de transformação social.
Freire argumenta que a leitura não deve ser vista como um processo mecânico de decodificação de palavras, mas sim como um ato de interpretação e compreensão crítica do mundo. Ele defende que a leitura deve ser uma prática dialógica, em que o leitor e o texto se encontram em um diálogo constante, em que o leitor é capaz de questionar e interpretar o que está sendo lido.
O autor também aborda a importância da alfabetização como uma ferramenta de libertação, que permite que as pessoas sejam capazes de ler e interpretar o mundo a sua volta. Ele argumenta que a alfabetização deve ser uma prática contextualizada, que leve em consideração a realidade social e cultural dos alunos.
Além disso, o livro também discute a relação entre leitura e poder, mostrando como a leitura pode ser usada tanto como uma ferramenta de dominação quanto de libertação. Freire argumenta que a leitura crítica é uma forma de resistência contra a opressão e a exploração.
Em resumo, "O ato de ler" é uma obra fundamental para a compreensão da educação crítica e libertadora, que mostra como a leitura pode ser usada como uma ferramenta de transformação social e de resistência contra a opressão.