Dora: Fragmentos de uma Análise de Histeria
"Dora: Fragmentos de uma Análise de Histeria" é um livro escrito por Sigmund Freud, publicado em 1905. O livro é baseado em um caso clínico de uma paciente chamada Ida Bauer, que Freud chamou de "Dora" para proteger sua identidade.
Dora era uma jovem de 18 anos que apresentava sintomas de histeria, incluindo tosse, dificuldade para respirar, dores de cabeça e insônia. Freud a tratou por cerca de três meses, mas ela abandonou a terapia antes de ser curada.
O livro é uma análise detalhada do caso de Dora, incluindo suas memórias de infância, seus sonhos e suas relações com a família e amigos. Freud usa o caso para ilustrar suas teorias sobre a psicanálise, incluindo o papel do inconsciente na formação de sintomas e a importância da interpretação dos sonhos.
No entanto, o livro também foi criticado por alguns por sua abordagem patriarcal e sexista em relação a Dora e outras mulheres. Freud foi acusado de não levar em consideração as experiências e perspectivas das mulheres em sua teoria e prática da psicanálise.
Apesar das críticas, "Dora: Fragmentos de uma Análise de Histeria" continua sendo um livro importante na história da psicanálise e da psicologia clínica, e é frequentemente estudado e discutido em cursos de psicologia e psiquiatria.