O Estranho

O Estranho é um conto escrito por Sigmund Freud em 1919. O conto é uma análise psicanalítica de um homem que sente uma estranha sensação de medo e ansiedade em relação a um objeto que ele próprio possui. O personagem principal, chamado de "homem do conto", recebe a notícia da morte de seu pai e herda uma caixa contendo uma estátua de madeira. A estátua representa um homem com olhos grandes e escuros, que o homem do conto acredita estar o observando constantemente. Ele começa a sentir medo e ansiedade em relação à estátua, e acredita que ela está viva e pode fazer mal a ele. Freud interpreta a estátua como um símbolo do pai do homem do conto, e acredita que o medo e a ansiedade que ele sente em relação a ela são uma manifestação de sua relação conflituosa com o pai. O conto é uma ilustração da teoria freudiana da psicanálise, que afirma que os medos e ansiedades de uma pessoa são frequentemente o resultado de conflitos inconscientes. O Estranho é um conto intrigante que oferece uma visão fascinante da psicologia humana. Ele mostra como a mente humana pode criar medos e ansiedades a partir de objetos inanimados, e como a psicanálise pode ajudar a entender e resolver esses medos.