Totem e Tabu
Totem e Tabu é um livro escrito por Sigmund Freud em 1913, no qual ele apresenta uma teoria sobre a origem da sociedade humana e da cultura. O livro é dividido em quatro partes, sendo que cada uma delas aborda um tema específico.
Na primeira parte, Freud discute a ideia de que os seres humanos primitivos viviam em grupos familiares e que esses grupos eram organizados em torno de um totem, que era um objeto sagrado que representava a união do grupo. Ele argumenta que o totem era uma figura paterna, que era adorado pelos membros do grupo como um símbolo de sua origem comum.
Na segunda parte, Freud discute a ideia de que os seres humanos primitivos viviam em um estado de natureza, no qual não havia leis ou regras sociais. Ele argumenta que, para que a sociedade pudesse surgir, foi necessário que os indivíduos renunciassem a seus desejos instintivos em favor do bem-estar do grupo. Essa renúncia é representada pelo tabu, que é uma proibição social que impede que os indivíduos ajam de acordo com seus desejos instintivos.
Na terceira parte, Freud discute a ideia de que a sociedade humana é baseada em um conflito entre o desejo e a proibição. Ele argumenta que esse conflito é a fonte de muitos problemas sociais, como a violência e a guerra.
Na quarta parte, Freud discute a ideia de que a religião é uma forma de lidar com o conflito entre o desejo e a proibição. Ele argumenta que a religião é uma forma de sublimação, que permite que os indivíduos expressem seus desejos instintivos de uma forma socialmente aceitável.
Em resumo, Totem e Tabu é um livro que apresenta uma teoria sobre a origem da sociedade humana e da cultura, que é baseada na ideia de que os seres humanos primitivos viviam em grupos familiares organizados em torno de um totem e que a sociedade surgiu a partir da renúncia aos desejos instintivos em favor do bem-estar do grupo. O livro também discute a ideia de que a religião é uma forma de lidar com o conflito entre o desejo e a proibição.