Capa do livro Sonetos de Antero de Quental

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Sonetos

Antero de Quental

"Sonetos" é uma obra poética escrita por Antero de Quental, um dos maiores poetas portugueses do século XIX. Publicado em 1890, o livro reúne uma série de sonetos que abordam temas como a angústia existencial, a busca pelo sentido da vida, a crítica social e política, a religião e a morte. Antero de Quental foi um poeta que se destacou por sua sensibilidade e profundidade em suas obras. Em "Sonetos", ele expressa de forma intensa suas reflexões sobre a condição humana e a insatisfação com a sociedade e o mundo ao seu redor. Os sonetos são marcados por uma linguagem poética rica e elaborada, com versos bem estruturados e rimas cuidadosamente trabalhadas. A temática central dos sonetos de Antero de Quental é a angústia existencial, o questionamento sobre o propósito da vida e a busca por respostas para as grandes questões humanas. O poeta expressa sua insatisfação com a superficialidade e a falta de sentido da sociedade moderna, criticando a alienação, a hipocrisia e a injustiça presentes no mundo. Além disso, Antero de Quental também aborda em seus sonetos questões religiosas, questionando a existência de Deus e a validade das crenças tradicionais. Ele reflete sobre a relação entre a fé e a razão, buscando conciliar o pensamento científico e filosófico com a espiritualidade. A morte é outro tema recorrente nos sonetos de Antero de Quental. O poeta reflete sobre a finitude da vida e a inevitabilidade da morte, explorando o medo, a melancolia e a angústia que esse tema desperta. A morte é vista como uma libertação da existência vazia e sem sentido, mas também como um mistério a ser desvendado. "Sonetos" é uma obra que revela a sensibilidade e a inquietação de Antero de Quental, apresentando uma poesia profunda e reflexiva. Os sonetos são marcados por uma linguagem poética densa e por uma visão crítica da sociedade e do mundo, tornando a obra uma importante contribuição para a literatura portuguesa.