O Homem que Sabia Javanês
O Homem que Sabia Javanês é um livro escrito por Lima Barreto, um dos mais importantes escritores brasileiros do século XX. Publicado em 1911, o livro conta a história de Jacob Pinheiro, um homem que, apesar de ser analfabeto, dizia saber javanês.
Jacob Pinheiro era um homem simples, que vivia em uma casa humilde com sua esposa e filhos. Ele trabalhava como vendedor ambulante e, em suas andanças pela cidade, chamava a atenção das pessoas por sua habilidade em falar uma língua exótica, que ele dizia ser o javanês.
A fama de Jacob se espalhou pela cidade e ele passou a ser visto como um homem sábio e culto. Ele foi convidado para dar palestras em universidades e até mesmo para participar de um congresso internacional de linguística.
No entanto, a verdade sobre o conhecimento de Jacob em javanês é revelada no final do livro, quando ele é desmascarado por um estudioso da língua. Na verdade, Jacob não sabia javanês e tudo não passava de uma farsa.
O Homem que Sabia Javanês é uma crítica à sociedade brasileira da época, que valorizava mais a aparência do que o conhecimento real. O livro mostra como as pessoas são facilmente enganadas por aqueles que se apresentam como sábios e cultos, sem se importar com a veracidade de suas afirmações.
Além disso, o livro aborda temas como a desigualdade social, a falta de oportunidades para os menos favorecidos e a importância da educação como meio de ascensão social.