O Crátilo
O Crátilo é um diálogo filosófico escrito por Platão, onde ele discute a natureza das palavras e da linguagem. O livro é nomeado após o personagem Crátilo, um sofista que acredita que as palavras têm um significado inerente e que não podem ser alteradas.
Platão, por outro lado, argumenta que as palavras são convencionais e que seus significados podem mudar ao longo do tempo. Ele também explora a ideia de que as palavras são uma representação das coisas do mundo físico e que, portanto, a linguagem é uma ferramenta importante para a compreensão do mundo.
O diálogo é dividido em três partes, onde Platão discute a etimologia (a origem das palavras), a teoria da correção (a ideia de que as palavras devem corresponder à realidade) e a teoria da convenção (a ideia de que as palavras são convencionais e podem mudar).
O Crátilo é considerado um dos diálogos mais difíceis de Platão, devido à sua complexidade e ambiguidade. No entanto, é uma obra importante para a compreensão da filosofia da linguagem e da epistemologia (a teoria do conhecimento).