Mênon
Mênon é um diálogo escrito por Platão que discute a natureza do conhecimento e da virtude. O diálogo começa com Mênon, um jovem aristocrata, perguntando a Sócrates se a virtude pode ser ensinada. Sócrates responde que não sabe, mas que está disposto a descobrir.
Ao longo do diálogo, Sócrates e Mênon discutem a teoria da reminiscência, que afirma que todo conhecimento é inato e que a aprendizagem é apenas uma questão de lembrar o que já sabemos. Sócrates usa uma série de perguntas para tentar provar essa teoria, levando Mênon a responder a perguntas que ele não sabia que conhecia a resposta.
No final do diálogo, Sócrates conclui que a virtude não pode ser ensinada, mas que pode ser alcançada através da prática e da busca do conhecimento. Ele argumenta que a virtude é uma forma de conhecimento e que, portanto, a busca da virtude é a mesma coisa que a busca do conhecimento.
Mênon é um diálogo importante na filosofia de Platão, pois apresenta a teoria da reminiscência e discute a natureza do conhecimento e da virtude. Além disso, o diálogo é uma demonstração do método socrático de questionamento, que é uma técnica usada por Sócrates para levar seus interlocutores a questionar suas próprias crenças e chegar a uma compreensão mais profunda da verdade.