Mal-estar na Civilização
Mal-estar na Civilização é um livro escrito por Sigmund Freud em 1929. Nele, o autor discute a relação entre a civilização e o indivíduo, abordando temas como a origem do sofrimento humano, a natureza da felicidade e a relação entre o indivíduo e a sociedade.
Freud argumenta que a civilização é responsável por grande parte do sofrimento humano, pois impõe restrições e limitações ao indivíduo, reprimindo seus instintos naturais e exigindo que ele se submeta às normas sociais. Isso leva a um conflito interno entre o desejo individual e as demandas da sociedade, gerando um mal-estar que se manifesta de diversas formas, como a ansiedade, a depressão e a neurose.
Além disso, Freud discute a natureza da felicidade e argumenta que ela não pode ser alcançada de forma plena na civilização, pois as limitações impostas pela sociedade impedem o indivíduo de satisfazer seus desejos mais profundos. Ele também analisa a relação entre o indivíduo e a sociedade, argumentando que a civilização é uma forma de proteção contra a natureza hostil e que o indivíduo deve se submeter a ela para garantir sua sobrevivência.
Em resumo, Mal-estar na Civilização é um livro que aborda questões profundas sobre a natureza humana e a relação do indivíduo com a sociedade. Freud questiona as bases da civilização e aponta para a necessidade de uma reflexão crítica sobre as limitações e restrições impostas pela sociedade, buscando uma forma de equilibrar as demandas coletivas e os desejos individuais.