Doze anos de escravidão
"Doze anos de escravidão" é um livro autobiográfico escrito por Solomon Northup, um homem negro livre que foi sequestrado e vendido como escravo nos Estados Unidos durante o século XIX. O livro relata a terrível experiência de Northup como escravo, desde o momento em que foi capturado até sua libertação após doze anos de cativeiro.
Northup nasceu livre no estado de Nova York e era um homem bem-sucedido, casado e com filhos. No entanto, em 1841, ele foi enganado por dois homens que o convenceram a viajar para Washington, D.C., onde foi drogado e acordou acorrentado em uma cela escura. A partir desse momento, ele foi vendido como escravo para diferentes proprietários no sul dos Estados Unidos.
Durante os doze anos de escravidão, Northup passou por diversas fazendas e plantações, onde enfrentou condições desumanas, castigos físicos e humilhações constantes. Ele descreve em detalhes a brutalidade da escravidão, assim como a crueldade dos seus proprietários e capatazes.
Apesar de sua condição de escravo, Northup nunca perdeu a esperança de ser livre novamente. Ele encontrou aliados inesperados ao longo de sua jornada, como outros escravos e alguns brancos que se opunham à escravidão. Essas pessoas o ajudaram a enviar cartas para sua família e para um advogado em Nova York, que finalmente conseguiu provar sua condição de homem livre e garantir sua libertação.
"Doze anos de escravidão" é uma obra importante que retrata com detalhes a crueldade e a desumanidade da escravidão nos Estados Unidos. O livro também denuncia o racismo e a injustiça presentes na sociedade da época. A história de Solomon Northup serve como um testemunho poderoso sobre a luta pela liberdade e a resistência humana diante das adversidades.