A Doença para a Morte
"A Doença para a Morte" é um livro filosófico escrito por Søren Kierkegaard em 1849. Nele, o autor aborda a questão da angústia existencial e da busca pela fé cristã.
A obra é dividida em duas partes: a primeira é uma análise da natureza da angústia, que Kierkegaard considera como a condição humana fundamental. Ele argumenta que a angústia é uma sensação de desespero e vazio que surge quando o indivíduo se confronta com a sua própria finitude e limitação. A segunda parte do livro é uma reflexão sobre a fé cristã e a possibilidade de superar a angústia através dela.
Kierkegaard argumenta que a fé cristã é a única resposta verdadeira para a angústia existencial, pois ela oferece uma perspectiva de transcendência e esperança. No entanto, ele também enfatiza que a fé não pode ser alcançada simplesmente através da razão ou da lógica, mas requer um salto de fé baseado na confiança em Deus.
Em "A Doença para a Morte", Kierkegaard apresenta uma visão profundamente pessoal e subjetiva da existência humana, destacando a importância da escolha individual e da responsabilidade moral. Sua abordagem existencialista influenciou muitos filósofos posteriores, incluindo Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger.