O Último Voo do Flamingo
O Último Voo do Flamingo é um romance do escritor moçambicano Mia Couto, publicado em 2000. A história se passa em uma pequena vila fictícia chamada Tizangara, localizada em Moçambique, e é narrada por um personagem chamado Silvestre Vitalício, que é o chefe da polícia local.
A trama começa quando um grupo de estrangeiros chega à vila para investigar a morte de um homem chamado Vitorino Ntumuke, que foi encontrado morto em uma lagoa próxima. Os estrangeiros são liderados por um homem chamado Massimo Risi, que é um antropólogo italiano.
À medida que a investigação avança, Silvestre começa a descobrir segredos sobre a vila e seus habitantes. Ele descobre que Vitorino era um líder comunitário que estava tentando impedir a construção de uma barragem que inundaria a vila e desalojaria seus habitantes. Além disso, Silvestre descobre que a vila está sendo assombrada por um flamingo que voa à noite e que é considerado um presságio de morte.
O livro aborda temas como a corrupção, a exploração dos recursos naturais e a luta por justiça social. Mia Couto usa uma linguagem poética e metafórica para descrever a vila e seus habitantes, criando um mundo mágico e surreal.
O Último Voo do Flamingo é considerado uma das obras mais importantes da literatura moçambicana e foi traduzido para vários idiomas. O livro ganhou o Prêmio Nacional de Literatura de Moçambique em 2001 e o Prêmio União Latina de Literatura em 2002.