O Mandarim
O Mandarim é um livro escrito por Eça de Queirós, um dos maiores escritores portugueses do século XIX. Publicado em 1880, o livro é uma sátira social que critica a hipocrisia e a corrupção da sociedade portuguesa da época.
A história começa com a morte de um rico comerciante chamado Teodoro, que deixou uma grande fortuna para sua filha, Maria Benedita. No entanto, Teodoro também deixou uma lista de pessoas que ele queria que fossem punidas por terem lhe causado algum mal durante sua vida.
Um desses nomes é o de um mandarim, um funcionário público corrupto que Teodoro acusa de ter roubado dinheiro do governo. Determinado a fazer justiça, Teodoro deixa uma grande quantia de dinheiro para ser usada como recompensa para quem conseguir provar a culpa do mandarim.
A partir daí, a história se desenrola em torno das tentativas de um grupo de pessoas para ganhar a recompensa, incluindo um jornalista, um advogado e um padre. Cada um deles tem seus próprios motivos para querer o dinheiro e suas próprias estratégias para provar a culpa do mandarim.
O livro é uma crítica mordaz à sociedade portuguesa da época, que Eça de Queirós via como hipócrita e corrupta. Ele usa o personagem do mandarim para simbolizar a corrupção do governo e a falta de ética na política.
Além disso, o livro também aborda temas como a ganância, a ambição e a luta pelo poder, mostrando como esses fatores podem corromper as pessoas e levá-las a fazer coisas terríveis em busca de dinheiro e influência.
No geral, O Mandarim é uma obra importante da literatura portuguesa e uma leitura fascinante para quem quer entender melhor a sociedade e a política do século XIX em Portugal.