O Imaginário
"O imaginário" tenta o que Sartre chama de uma "fenomenologia" da imagem, ou seja, ele faz o inventário e a conceitualização de tudo o que uma reflexão direta, até mesmo subjetiva, pode aprender de certo sobre a consciência imaginante. Portanto, descarta as teorias de seus antecessores utilizando, às vezes contra eles, suas observações concretas assim como sua própria subjetividade. Depois chega ao provável, isto é, a suas próprias hipóteses sobre a natureza da imagem mental, o que o leva a levantar questões que ultrapassam a psicologia fenomenológica: A possibilidade que a consciência tem de se dar um objeto ausente é contingente? Qual é sua relação com o pensamento? Com o símbolo? O que representa o imaginário na vida da consciência, em nossa posição do real? E, finalmente, qual é a realidade da obra de arte, esse irreal?