Capa do livro Contos que curam de Claudine Bernardes

Contos que curam

Claudine BernardesFlávia Gama

A obra "Contos que curam" utiliza a simplicidade da linguagem simbólica para o desenvolvimento pessoal de forma lúdica, ética e leve. Sempre que se fala de contos, seja de fadas, ou em geral, há o pensamento de entreter e divertir as crianças. Porém, essas histórias são mais que um instrumento de diversão, elas são capazes de auxiliar no desenvolvimento humano e a prova disso é a obra "Contos que curam". O livro reúne estudos, contos e oficinas de um grupo de especialistas para apresentar os significados e também as mensagens que as histórias transmitem, tanto para à mente consciente, quanto para à inconsciente. Na medida em que as narrativas se desenrolam, dão espaço à consciência, mostrando os caminhos para satisfazer as necessidades e os desejos, de acordo com as exigências do ego e superego. Ou seja, ocorre uma verdadeira transformação interior, que acaba transcendendo sobre toda a vida do indivíduo. O leitor descobrirá um valioso recurso que se esconde por trás da simplicidade das histórias: a linguagem simbólica. Por meio dela é possível explicar problemas, etapas ou fatos, que são direcionados ao inconsciente humano e sugerem perspectivas e alternativas. Dessa forma, crianças, adolescentes e adultos conseguirão ver as suas preocupações e desejos expressos. O público entenderá que os contos possuem ao menos cinco funções ou utilidades que influenciam a vida do ser humano: 1. Mágica: estimular a imaginação e a fantasia; 2. Lúdica: entreter e divertir; 3. Ética: transmitir ensinamentos morais e identificar valores; 4. Espiritual: compreensão de verdades metafísicas e filosóficas; 5. Terapêutica: encontrar nos personagens e situações referências para a vida, além da orientação para compreender o mundo interior e os conflitos. Esses e outros temas são abordados nas oficinas que constam na obra, com o objetivo psicopedagógico.