Auto dos Quatro Tempos
O Auto dos Quatro Tempos é uma obra teatral escrita por Gil Vicente, considerado um dos maiores dramaturgos portugueses do século XVI. A peça é dividida em quatro atos, cada um representando uma fase da vida humana: infância, juventude, idade adulta e velhice.
No primeiro ato, a infância é representada por um grupo de crianças que brincam e cantam, enquanto um velho sábio tenta ensiná-las sobre a importância da educação e da virtude. No segundo ato, a juventude é retratada como um período de amor e paixão, com um casal de namorados que enfrenta as dificuldades do amor proibido.
No terceiro ato, a idade adulta é apresentada como um momento de ambição e ganância, com um comerciante que busca enriquecer a todo custo. Já no quarto e último ato, a velhice é representada por um grupo de idosos que refletem sobre suas vidas e se preparam para a morte.
O Auto dos Quatro Tempos é uma obra que reflete sobre a condição humana e seus diferentes estágios, mostrando as virtudes e os vícios que acompanham cada fase da vida. Além disso, a peça também apresenta críticas sociais e religiosas, abordando temas como a corrupção, a hipocrisia e a busca pelo dinheiro.