Auto da Fama
O Auto da Fama é uma obra teatral escrita por Gil Vicente, um dos mais importantes dramaturgos portugueses do século XVI. A peça foi escrita em 1516 e é considerada uma das mais importantes obras do autor.
O Auto da Fama conta a história de um personagem chamado Fame, que é uma alegoria da fama e da glória. A peça é dividida em três partes, cada uma delas representando um ato.
No primeiro ato, Fame aparece no palco e começa a cantar sobre sua importância e poder. Ela é acompanhada por um coro de personagens que representam as diferentes classes sociais da época.
No segundo ato, Fame é visitada por diversos personagens históricos, como Alexandre, o Grande, e Júlio César. Eles pedem para serem lembrados pela posteridade e buscam a aprovação da fama.
No terceiro ato, Fame é visitada por personagens que representam as artes e as ciências, como a retórica, a poesia e a filosofia. Eles também buscam a aprovação da fama e pedem para serem lembrados pela posteridade.
O Auto da Fama é uma obra que reflete a preocupação de Gil Vicente com a importância da memória e da história. A peça mostra como os personagens históricos e os artistas e cientistas buscam a aprovação da fama para serem lembrados pela posteridade.
Além disso, a obra também é uma crítica social, mostrando as diferentes classes sociais e suas relações de poder. Através dos personagens que acompanham a Fame, Gil Vicente mostra a diversidade social da época e as diferentes formas de busca pelo poder e pela glória.
Em resumo, o Auto da Fama é uma obra teatral importante da literatura portuguesa, que reflete as preocupações e críticas sociais de Gil Vicente. A peça é uma alegoria sobre a importância da memória e da história, mostrando como os personagens buscam a aprovação da fama para serem lembrados pela posteridade.