Capa do livro Aion de Carl G. Jung

Aion

Carl G. Jung

"Aion" é um livro escrito por Carl G. Jung, um renomado psicólogo suíço, publicado pela primeira vez em 1951. Nesta obra, Jung explora o conceito de "Aion", que é uma palavra grega que significa "eternidade" ou "tempo divino". O livro é dividido em duas partes principais: "Eros" e "O Símbolo do Si-mesmo". Na primeira parte, Jung discute a relação entre o tempo e o amor, explorando a ideia de que o amor é uma força que transcende o tempo linear. Ele analisa mitos e símbolos relacionados ao amor e à sexualidade, como Eros e Psique, para ilustrar a importância do amor na busca da totalidade psíquica. Na segunda parte, Jung aborda o conceito do "Si-mesmo", que é uma representação do centro da personalidade e da totalidade do indivíduo. Ele explora como o Si-mesmo se manifesta nos sonhos, na arte, na religião e em outras expressões simbólicas. Jung também discute a relação entre o Si-mesmo e o ego, destacando a importância de integrar essas duas partes para alcançar a individuação, um processo de desenvolvimento pessoal e de autorrealização. Ao longo do livro, Jung faz referências a diversos mitos, religiões e tradições culturais, buscando ampliar a compreensão do leitor sobre os temas abordados. Ele utiliza sua vasta experiência clínica e seu conhecimento em psicologia analítica para analisar e interpretar os símbolos e arquétipos presentes nessas narrativas. "Aion" é considerado uma leitura desafiadora, pois aborda conceitos complexos e exige um conhecimento prévio da teoria junguiana. No entanto, é uma obra fundamental para aqueles que desejam aprofundar seu entendimento sobre a psicologia analítica e a busca pela totalidade psíquica.