A Terceira Margem do Rio
"A Terceira Margem do Rio" é um conto do escritor brasileiro Guimarães Rosa, publicado em 1962 no livro "Primeiras Estórias". A história é narrada em primeira pessoa por um filho que relata a decisão de seu pai de abandonar a família e viver em uma canoa no meio do rio.
O conto é uma reflexão sobre a condição humana e a busca por uma existência mais plena. O pai do narrador é um homem que sempre viveu à margem da sociedade, desinteressado pelas convenções e pelos valores materiais. Ele decide seguir seu próprio caminho e viver em uma terceira margem do rio, que não é nem a margem da civilização nem a margem da natureza selvagem.
A história é repleta de simbolismos e metáforas, e pode ser interpretada de diversas maneiras. Alguns leitores veem na figura do pai uma representação do artista ou do filósofo, que busca uma verdade mais profunda e não se contenta com as convenções sociais. Outros interpretam a história como uma alegoria sobre a morte e o renascimento, em que o pai abandona sua vida anterior para encontrar uma nova forma de existência.
"A Terceira Margem do Rio" é considerado um dos melhores contos da literatura brasileira, e é frequentemente estudado em escolas e universidades. A obra de Guimarães Rosa é conhecida por sua linguagem inovadora e sua capacidade de explorar temas universais de forma original e profunda.