A mulher que correu atrás do vento
Quatro mulheres. Três cidades. Um século. E uma poderosa história de amor e de perda a uni-las. Plano Nacional de Leitura Literatura - Maiores de 18 anos 1892, Baviera. Lisbeth Lorentz, uma professora de piano, apaixona-se por um aluno de treze anos que sofre de autismo. Ao descobrir que ele é um prodígio, instiga-o a compor um concerto durante as aulas e, um dia, sem explicação, fá-lo desaparecer. 1991, Lisboa. Beatriz, uma estudante universitária - que sonha com a mãe falecida -, envolve-se com o autor d´A História do Silêncio, um romance sobre Lisbeth Lorentz. Ao mesmo tempo, enquanto voluntária num abrigo para mendigos, Beatriz conhece Lia, uma adolescente com um passado incógnito e um presente destruído. 1973, Londres. Graça Boyard, portuguesa, dá à luz a primeira e única filha. Fugida de Lisboa para escapar à tirania do pai e à mordaça da ditadura, regressa à capital após a Revolução, tornando-se uma actriz de renome - e abandonando a filha ainda criança. 2015, Lisboa. No consultório de uma terapeuta, Lia Boyard desfia a sua história, dos anos de mendicidade ao momento em que decide procurar a mãe. É aqui que começam a unir-se as pontas da história de quatro mulheres, que atravessam um século e diferentes geografias, unidas por uma força que transcende a própria vida. Um livro a quatro vozes sobre o poder do amor e o vazio da perda, que guarda para o final uma revelação chocante, a reviravolta que faz deste romance de João Tordo uma narrativa magnética. Sobre a trilogia dos lugares sem nome: "Uma escrita mais vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo."José Mário Silva, Expresso "O Luto de Elias Gro há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da Literatura Portuguesa contemporânea." João Gobern, Diário de Notícias "Um retrato íntimo da mortalidade."Isabel Lucas, Público "Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho."José Tolentino Mendonça "Este é um romance extraordinário, que se lê à transparência de um talento mais do que confirmado, porventura único entre nós, na primeira linha das vozes literárias da geração a que João Tordo pertence."João de Melo "João Tordo cria dois palcos contíguos, que equilibra entre o atrevimento cruel que o realismocomanda e o clima introspectivo que dele resulta, conjugados com particular desenvoltura e absoluta eficácia."Lídia Jorge