Maximus, o Confessor

Maximus, o Confessor, foi um teólogo e escritor bizantino do século VII. Ele nasceu em Constantinopla, em uma família aristocrática, e foi educado em uma escola de retórica. Ele se tornou um funcionário da corte imperial, mas renunciou ao cargo para se tornar um monge. Maximus é conhecido por suas obras teológicas, que incluem comentários sobre as Escrituras e tratados sobre a natureza de Cristo. Ele defendeu a doutrina da união hipostática, que afirma que Jesus Cristo é uma pessoa divina e humana em uma única natureza. Maximus também foi um defensor da doutrina da teologia apofática, que afirma que Deus é além da compreensão humana e que a verdade sobre Deus só pode ser conhecida através da negação do que Ele não é. Ele foi excomungado pelo imperador bizantino por se opor à sua política religiosa, que buscava uma reconciliação entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Monofisita. Maximus foi preso e torturado, mas se recusou a renunciar às suas crenças. Ele morreu em exílio em 662. Maximus é considerado um dos mais importantes teólogos da Igreja Ortodoxa e é venerado como um santo. Suas obras influenciaram muitos teólogos e filósofos cristãos ao longo dos séculos.