Herbert Marcuse

Herbert Marcuse foi um filósofo e sociólogo alemão, nascido em Berlim em 1898 e falecido em 1979 nos Estados Unidos. Ele é considerado um dos principais teóricos da Escola de Frankfurt, um grupo de pensadores que se dedicaram a analisar as relações entre cultura, economia e política na sociedade contemporânea. Marcuse estudou na Universidade de Freiburg, onde foi aluno de Martin Heidegger e se formou em filosofia. Em seguida, foi para Berlim, onde estudou com Max Horkheimer e Theodor Adorno, dois dos principais representantes da Escola de Frankfurt. Durante a década de 1930, Marcuse trabalhou como jornalista e ativista político, lutando contra o nazismo na Alemanha. Em 1934, Marcuse emigrou para os Estados Unidos, onde se tornou professor de filosofia na Universidade de Columbia. Durante a década de 1950, ele se envolveu com o movimento estudantil e se tornou um dos principais teóricos da chamada "nova esquerda". Seus livros mais famosos são "Eros e Civilização" (1955), "O Homem Unidimensional" (1964) e "A Ideologia da Sociedade Industrial" (1967). A principal ideia de Marcuse é que a sociedade industrial moderna é caracterizada pela dominação e pela repressão, que impedem as pessoas de realizarem seu potencial humano. Ele argumenta que a cultura de massa, a publicidade e a tecnologia são usadas para controlar as mentes das pessoas e mantê-las submissas ao sistema. Segundo Marcuse, a única forma de superar essa situação é através da revolução social, que deve ser liderada pelos trabalhadores e pelos jovens. Marcuse também é conhecido por sua defesa da liberdade sexual e da contracultura. Ele argumenta que a repressão sexual é uma forma de controle social e que a emancipação sexual é uma parte importante da luta pela liberdade. Além disso, ele defende a importância da arte e da cultura como formas de resistência à sociedade unidimensional. Em resumo, Herbert Marcuse foi um dos principais teóricos da Escola de Frankfurt e um crítico da sociedade industrial moderna. Sua obra influenciou o movimento estudantil e a contracultura dos anos 1960 e continua a ser relevante para a compreensão das relações entre cultura, economia e política na sociedade contemporânea.
Amazon