Carlos Alberto Brilhante Ustra

Carlos Alberto Brilhante Ustra foi um militar brasileiro que atuou durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Ele foi o primeiro militar a ser reconhecido como torturador pelo Estado brasileiro, em 2008, após uma ação movida por familiares de vítimas da ditadura. Ustra foi um dos principais agentes do regime militar e chefiou o DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), órgão responsável por reprimir e torturar opositores do regime. Ele é acusado de ter participado de diversas sessões de tortura, que resultaram em mortes e desaparecimentos de pessoas. Após o fim da ditadura, Ustra se tornou um defensor do regime militar e escreveu livros em que negava a existência de tortura no período. Ele também foi um dos principais líderes do Clube Militar, uma associação de militares que defende a ditadura e a intervenção militar na política brasileira. A figura de Ustra é controversa e divide opiniões no Brasil. Enquanto alguns o consideram um herói que lutou contra o comunismo, outros o veem como um criminoso responsável por violações aos direitos humanos.