António Jacinto
António Jacinto foi um escritor angolano nascido em 1924, em Luanda, e falecido em 1991, em Lisboa. Ele foi um dos principais representantes da literatura angolana e um dos fundadores do Movimento Literário da Geração de 50.
Jacinto foi uma figura importante no contexto da luta pela independência de Angola, sendo membro do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e participando ativamente na resistência ao regime colonial português. Sua obra literária reflete essa realidade, abordando temas como a opressão colonial, a luta pela liberdade e a identidade angolana.
Entre suas obras mais conhecidas estão os poemas reunidos no livro "A Chaga", publicado em 1961. Nessa obra, Jacinto retrata a realidade angolana sob o domínio colonial, denunciando as injustiças e a violência do sistema. Seus versos são marcados pela força e pela denúncia social, expressando a esperança na libertação do povo angolano.
Além de sua produção literária, António Jacinto também foi um importante ativista político. Ele foi preso várias vezes pelas autoridades coloniais portuguesas e passou longos períodos na prisão. Após a independência de Angola, em 1975, ele ocupou cargos políticos no governo do país, dedicando-se também à educação e à cultura.
António Jacinto deixou um legado importante para a literatura angolana, sendo considerado um dos grandes escritores do país. Sua obra poética é uma expressão da resistência e da luta pela liberdade, contribuindo para a construção da identidade nacional angolana.
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